A coqueluche é uma infecção respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. A transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas liberadas ao tossir ou espirrar. As crianças estão no grupo de maior risco de complicações graves e morte pela doença.
Recentemente, a morte de um bebê de dois meses em Poços de Caldas, Minas Gerais, acendeu um alerta nas autoridades de saúde e causou preocupação entre a população.
Embora não estejamos enfrentando um surto de coqueluche em Minas Gerais, o número de casos da doença tem aumentado globalmente. Isso ressalta, mais uma vez, a importância da atualização do cartão de vacinação de crianças e adultos. A coqueluche pode ser prevenida por meio de vacinas, que estão disponíveis gratuitamente no SUS.
Crianças
Adultos (a partir dos 18 anos)
Gestantes
Os sintomas iniciais aparecem de 7 a 10 dias após a infecção e incluem febre leve, coriza e tosse. Com o tempo, essa tosse evolui para a característica "tosse convulsa", uma tosse intensa, rápida e contínua, que faz a pessoa perder o fôlego entre os ataques. Em alguns casos, o som de um "guincho" agudo pode ser ouvido quando o paciente tenta inalar após um ataque de tosse. Esse tipo de tosse pode durar de 4 a 8 semanas e é especialmente perigoso para crianças pequenas.
Complicações incluem pneumonia e, em casos mais graves, convulsões ou danos cerebrais, embora sejam raros. A transmissão da bactéria pode ocorrer por até três semanas após o início da tosse.
Pacientes diagnosticados com coqueluche devem ser isolados para evitar a propagação da doença. Aqueles em tratamento com antibióticos devem ficar isolados por pelo menos cinco dias após o início da medicação. Se não estiverem tomando antibióticos, o isolamento deve durar até três semanas após o início da tosse ou até que ela desapareça.
Os municípios precisam fortalecer a vigilância epidemiológica para monitorar a carga da doença e avaliar o impacto da vacinação. Também é essencial melhorar as capacidades de diagnóstico laboratorial para uma notificação mais precisa dos casos. Cada surto de coqueluche deve ser investigado para aumentar a compreensão da epidemiologia da doença.
Os serviços de saúde devem intensificar a vigilância de crianças menores de um ano que estão hospitalizadas. A vacinação é uma ferramenta essencial para prevenir não apenas a coqueluche, mas várias outras doenças graves.
Vacine-se e proteja sua família e a comunidade!
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