A ocorrência da detenção de um candidato a vereador em Lavras sob acusação de "boca de urna" foi na escola municipal Paulo Menicucci, mas a princípio, nenhuma prova contra ele foi registrada.
A PM foi acionada para atender esta ocorrência, onde havia tido uma discussão entre dois candidatos, ambos estavam com os ânimos bastante exaltados, mas quando os policiais chegaram, já não havia mais a discussão.
Os policiais foram até a solicitante envolvida no caso, a candidata Rose Realeza, que relatou aos militares que o candidato Cesinha Detetive do Povo teria, em tese, praticado o crime de "boca de urna".
A solicitante, no entanto, baseou sua denúncia em uma suposição: ela contou aos militares que seu oponente estava aproximando das pessoas e que, possivelmente, estaria pedindo votos. Mas ela falou também que não havia escutado ele pedir estes votos, mas que deduziu pelos gestos que ele fazia.
Ela contou também que os dois discutiram e por isso ela havia acionado a PM. Sobre testemunhas que Cesinha estava pendido votos, não foi apresentada nenhuma, bem como nenhuma filmagem ou outra prova.
Os militares ouviram também a versão de Cesinha, que narrou o seguinte fato: ele havia chegado mais cedo e ficou nas proximidades conversando com amigos e que de maneira alguma pediu votos. Ele contou ainda que foi surpreendido com os gritos de Rose Realeza, alegando que ele estava fazendo "boca de urna", falou também que ele e Rose são oponentes, que ambos disputam o cargo de vereador.
A PM encaminhou as duas partes até o Posto Policial do Setor Oeste, onde candidato foi ouvido para a lavratura da ocorrência e liberado posteriormente. Cesinha Detetive do Povo e Rose Realeza deverão comparecer na 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil na segunda-feira, dia 7, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
Transcrito Jornal de Lavras
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