Foi anunciado ontem, quinta-feira (8/5), o novo líder da Igreja Católica: o cardeal Robert Prevost, nascido nos Estados Unidos, assumiu o papado com o nome de Leão XIV, entrando para a história como o primeiro pontífice americano. Ele sucede o Papa Francisco, falecido no último dia 21 de abril.
Chamou atenção, no entanto, não apenas a origem do novo papa, mas também o valor do salário oficial do chefe da Igreja Católica. Segundo a agência italiana Ansa, o montante mensal destinado ao novo pontífice é de 2.500 euros, cerca de R$ 16.100. O valor é o mesmo oferecido ao seu antecessor, em 2013.
Para um líder que tem a missão de pastorear 1,4 bilhão de fiéis em todo o mundo, o salário pode parecer simbólico — especialmente quando comparado aos rendimentos de presidentes de outras denominações cristãs, onde, além de salários expressivos, é comum a contratação de familiares e outros benefícios.
O contraste chama a atenção e levanta debates sobre simplicidade, estrutura institucional e visão de liderança religiosa.
Vale lembrar que o Papa Francisco, inspirado por São Francisco de Assis, recusou o salário integralmente durante todo o seu pontificado. “Quando preciso de dinheiro para comprar sapatos ou algo assim, eu peço. Não tenho um salário, mas não me preocupo com isso, pois sei que serei alimentado de graça”, disse ele no documentário Amém: Perguntando ao Papa, lançado em 2023.
Em um de seus últimos gestos como pontífice, Francisco doou 200 mil euros (cerca de R$ 1,2 milhão) de sua conta pessoal para os presos da Penitenciária Casal del Marmo, em Roma.
Mín. 11° Máx. 25°