Neste período que antecede o inverno, as temperaturas despencam durante a madrugada e, mesmo com sol durante o dia, a sensação térmica continua baixa. Com os termômetros marcando um dígito em muitos municípios da região, quem mais sofre são as crianças e os idosos.
As consequências já são visíveis: as unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais estão lotados, principalmente com casos de doenças respiratórias. Consultórios particulares também enfrentam superlotação, e muitos pais relatam dificuldade em encontrar vagas para consultas pediátricas.
“Liguei para três clínicas diferentes e nenhuma tinha horário nos próximos dias”, contou uma mãe que preferiu não se identificar.
O problema se agrava na UPA, onde além das crianças, os idosos também buscam atendimento emergencial para complicações respiratórias típicas dessa época do ano. A demanda é tão alta que o tempo de espera ultrapassa o normal, com pacientes aguardando por horas.
A recomendação das autoridades de saúde é que, sempre que possível, as pessoas procurem primeiro os PSFs (Postos de Saúde da Família) dos seus bairros. Muitas dessas unidades estão preparadas para atender casos leves e moderados, evitando que os pequenos e os idosos enfrentem longas filas e esperas exaustivas na UPA.
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