Campo Belo: Lei garante prioridade e mais humanização no SUS para pacientes que retornam com sintomas persistentes

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A saúde pública de Campo Belo ganhou um reforço importante. Agora, por iniciativa dos vereadores Gustavo Protásio, Wania Cordeiro e Thomas Cambraia — membros da Comissão de Saúde — os usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) contam com uma lei que garante atendimento prioritário, contínuo e mais humanizado para pacientes que retornam às unidades de saúde em um curto intervalo de tempo com sintomas semelhantes ou agravados.

A nova legislação foi recebida com entusiasmo e esperança pelos usuários do SUS da cidade. A lei leva o nome de Lilian Alvarenga Ribeiro(foto), campo-belense de 36 anos que faleceu no dia 21 de maio de 2025, após complicações de saúde não detectadas em tempo hábil, mesmo tendo procurado várias vezes a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade. O caso causou grande comoção e mobilizou autoridades e sociedade civil em busca de soluções para evitar tragédias semelhantes.

 O que muda nos atendimentos do SUS em Campo Belo?

A nova lei estabelece que todo paciente que retornar à unidade de saúde em até 7 dias, com sintomas compatíveis ou agravados, deverá:

• Ser imediatamente priorizado na triagem;

• Ser reavaliado por um médico, com exame físico completo;

• Se necessário, realizar exames laboratoriais ou de imagem com rapidez;

• Ter seus dados registrados em uma Ficha de Acompanhamento de Risco, que integrará o prontuário clínico e acompanhará o paciente em futuras consultas.

Nos casos mais graves — como infecções respiratórias, febre persistente, dores no peito ou sintomas neurológicos — a lei determina que:

• A unidade de saúde deve notificar a Vigilância em Saúde;

• Providenciar encaminhamento imediato para unidades de maior complexidade;

• Manter o paciente sob observação até a estabilização do quadro clínico.

Mais preparo, mais responsabilidade

Para que a medida funcione de verdade, a Secretaria Municipal de Saúde será responsável por oferecer capacitações periódicas aos profissionais da rede. Os treinamentos terão foco em temas como:

• Reconhecimento precoce da sepse;

• Manejo de síndromes respiratórias agudas;

• Atendimento qualificado a pacientes com retorno recente.

E em Lavras? Uma lei como essa seria necessária?
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