O mês de julho de 2025 não terá tanto frio e nem tanta chuva no centro-sul do Brasil como foi observado em junho, embora comece com uma nova onda de frio, a quarta do ano e a segunda onda de frio do inverno, que oficialmente começou em 20 de junho. No decorrer do mês, o sistema de alta pressão subtropical do Atlântico Sul deve predominar sobre o interior do Brasil. Isso vai dificultar a entrada de novas massas de ar frio polares continentais sobre o país. Assim, o ar frio não terá grande penetração no interior do Sudeste e no Centro-Oeste do país, como ocorreu em junho. a diminuição do contraste térmico de temperatura na porção oceânica entre a costa da Uruguai e da Argentina e da região Sul do Brasil. A redução da diferença de temperatura da água do mar entre a costa da Argentina e do Uruguai e a costa da região Sul do Brasil, vai diminuir a formação de ciclones extratropicais e de frentes frias sobre o Sul do Brasil, o que vai reduzir a frequência da chuva.
Temperatura no Brasil em julho de 2025
Julho de 2025 começa com a entrada de uma nova onda de frio continental sobre o Brasil, mas que não terá a força e nem abrangência das ondas de frio de junho. Esta quarta onda de frio de 2025 atua no país entre 30 de junho e 4 de julho e terá impacto especialmente sobre a região Sul, em Mato Grosso do Sul, no centro, sul e oeste de Mato Grosso, algumas áreas de São Paulo, de Rondônia e do Acre.
A tendência é de que julho de 2025 termine com temperatura dentro ou acima da média na maioria das áreas do Brasil. As áreas com temperaturas mais acima do normal devem ser o Tocantins, o extremo norte de Goiás, o Nordeste de Mato Grosso, divisa do Pará com o Tocantins e Mato Grosso eu sou do Maranhão. Vale destacar também que as temperaturas tendem a ficar um pouco acima do normal em toda a região centro-oeste do país, nas áreas a oeste do Paraná, oeste de São Paulo, Oeste de Minas Gerais, no oeste da Bahia, na maioria das áreas do Maranhão, do Piaui, do Ceará e do Rio Grande do Norte.
A temperatura média de julho tende a ficar um pouco abaixo do normal no leste e nordeste de Santa Catarina, no leste do Paraná, sul e leste de São Paulo, em todas as áreas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, no sul e centro-leste de Minas Gerais, na região do Planalto da Conquista e da Chapada Diamantina, no interior da Bahia, e também em parte do sertão da Bahia e de Pernambuco. O excesso de nebulosidade será a principal causa dos dias com temperaturas amenas ou baixas nestas áreas do Brasil.
Com menos influência de ar polar, e com a alta pressão do Atlântico Sul inibido a formação de nuvens, grande parte do mês de julho terá sol forte e tardes quentes no interior do Sudeste, no Centro-Oeste, na maioria das áreas do interior do Nordeste e também na região Norte.
Menos chuva no Sul do Brasil
Uma das mudanças mais importantes é a diminuição do contraste térmico de temperatura na porção oceânica entre a costa da Uruguai e da Argentina e da região Sul do Brasil. Com esta redução da diferença de temperatura da águia do mar, menos ciclones extratropicais e menos frentes frias vão se formar sobre o Sul do Brasil, o que vai diminuir a frequência dos temporais e o volume de chuva. Mesmo assim, do mês alguns episódios de chuva forte poderão ser observados nos estados do sul do Brasil, mas com uma frequência muito melhor do que ocorreu em junho.
A maioria das frentes frias que vão passar pelo Brasil durante o mês de julho serão oceânicas. Assim, não teremos grande penetração de umidade no interior do Brasil. Senha disponibilidade de umidade, será difícil a formação das áreas de chuva. O mês de julho tradicionalmente é de pouca precipitação sobre o Brasil e essa característica deve ser observada em julho de 2025 em praticamente todo o país.
Fonte: Climatempo
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